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1.
São Paulo; s.n; 2015. [195] p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-871541

RESUMO

Introdução: A sequência de Robin (SR) é definida por retromicrognatia e glossoptose que levam à dificuldade respiratória de deglutição, com ou sem fissura palatina. Com espectro etiológico amplo e associações sindrômicas diversas, a expressão clínica da SR se torna heterogênea. Há alta prevalência de síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), 40 a 60% nesta população. Conforme os protocolos atuais, o tratamento depende da gravidade dos sintomas e dos achados da endoscopia de via aérea superior (VFL). O momento ideal para o reparo cirúrgico do palato é controverso. Técnicas acessórias são fundamentais para o diagnóstico e avaliação prognóstica. No Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru (HRAC-USP) a palatoplastia é adiada em pacientes SR pelo conhecido risco para desenvolvimento de SAOS pós-operatória. Ainda há pouca informação na literatura quanto às interações entre o tipo de fissura palatina, os achados da VFL e polissonografia (PSG), com o risco de comprometimento tardio da via aérea superior (VAS) após a cirurgia palatina em crianças com SR isolada (SRI). Objetivos: Avaliar por meio de PSG o efeito da palatoplastia na SAOS em crianças com SRI. Correlacionar estes achados com os obtidos por VFL e exame físico do palato. Detectar a frequência de SAOS nesta população. Estabelecer a importância da PSG como parte de protocolo de tratamento da fissura palatina em crianças com SRI. Métodos: Estudo prospectivo longitudinal que, entre abril de 2011 e abril de 2013, analisou 53 pacientes com diagnostico de SR admitidos no HRAC-USP em fase de avaliação para correção cirúrgica da fissura palatina (entre 10 e 23 meses de idade). Equipe interdisciplinar inicialmente afastou associação de síndromes ou alterações genéticas na amostra, classificou a forma da fissura, realizou os exames de PSG e VFL previamente à palatoplastia; em seguida, a PSG foi repetida entre três a cinco meses após a cirurgia. Resultados: Vinte e uma crianças...


Introduction: The Robin sequence (RS) is defined as micrognathia and glossoptosis that lead to difficulty in breathing and swallowing, with or without cleft palate. With broad etiological spectrum and various syndromic associations, the clinical expression of RS becomes heterogeneous. There is a high prevalence of obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), 40% to 60% in this population. As the current protocols, treatment depends on the severity of symptoms and the findings of the upper airway endoscopy (UAE). The ideal time for palate surgical repair is controversial. Ancillary techniques are essential for the diagnosis and prognostic assessment. At the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies of Bauru (HRAC-USP) palatoplasty is deferred in RS patients, once the risk for developing OSAS after surgery is well known. Still there is little information in the literature about the interactions of cleft palate morphology, UAE findings and polysomnography (PSG), with the risk of late upper airway (UA) compromise after palate repair in children with isolated Robin sequence (IRS). Objectives: To evaluate the effect of palatoplasty over OSAS in children with IRS as measured by PSG. To correlate these findings with those obtained by UAE and physical examination of the palate. To detect the frequency of OSAS in this population. To establish the importance of the PSG as part of treatment protocol in children with SRI. Methods: It is a longitudinal prospective study that, between April 2011 and April 2013, evaluated 53 patients with RS admitted in the HRAC-USP during the assessment phase for surgical correction of cleft palate (between 10 and 23 months of age). Interdisciplinary team first discarded genetic disorders among the sample, described the cleft anatomy, and conducted the PSG and UAE prior to palatoplasty; then, repeated the PSG between three to five months after surgery. Results: Twenty-one children finished the study protocol properly,...


Assuntos
Humanos , Lactente , Obstrução das Vias Respiratórias , Fissura Palatina , Endoscopia , Síndrome de Pierre Robin , Polissonografia , Síndromes da Apneia do Sono
2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 74(6): 933-937, nov.-dez. 2008. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-503639

RESUMO

O uso de piercing tem se tornado uma prática muito freqüente entre os jovens. O procedimento na maioria vezes realizado por profissionais não-qualificados não é isento de riscos. O manuseio de material contaminado ou a higiene imprópria predispõem à pericondrite e à celulite. A pericondrite caracteriza-se pelo eritema do pavilhão auricular, dor intensa e febre. Sem tratamento, desenvolve-se um edema generalizado do pavilhão com formação de abscesso subpericondrial, podendo evoluir para necrose isquêmica da cartilagem e a temível deformidade estética conhecida como "orelha em couve flor". O agente responsável mais encontrado é o Pseudomonas aeruginosa. No estágio inicial da doença o tratamento pode ser feito com antibióticos de amplo espectro. Nos casos em que o abscesso está presente, a incisão e drenagem cirúrgica são obrigatórios acompanhado de antibioticoterapia guiado pela cultura e antibiograma. OBJETIVO: O objetivo deste relato de caso é realizar uma revisão bibliográfica dos últimos 10 anos abordando os aspectos anatômicos do pavilhão auricular, a história do uso de piercing e suas mais conhecidas complicações. MÉTODO: Relato de um caso de pericondrite pós-piercing transcartilaginoso onde houve a necessidade de tratamento cirúrgico com praticamente nenhuma deformidade estética. RESULTADO: Aquisição de experiência teórico-prática através de revisão bibliográfica e relato de um caso de evolução favorável para a paciente. CONCLUSÃO: Incidência crescente das complicações de pericondrites na população jovem deve levar à prevenção primária mais elaborada.


Piercing has become more and more popular among adolescents. The procedure is generally performed by unqualified professionals and carries its risk. Non-sterilized material or inappropiate hygiene increases the possibility of perichondritis and celulitis. The disease is characterized by erythema of the auricula pinna, unbearable pain and fever. Left untreated, the condition progresses with edema along the auricula and abscess formation that may result in ischemic necrosis and a cauliflower anesthetic deformation. The most common bacteria is Pseudomonas aeruginosa. In cases with abscesses, drainage is necessary along with antibiotic therapy guided by cultures and antibiogram. AIM: The aim of this case report was to review the past 10 years of published papers dealing with anatomical aspects of the auricular pinna, the history of piercing and its most common complications. METHODS: A case report of perichondritis after "high" ear piercing that required surgical treatment and that progressed with no esthetic loss. RESULTS: Theoretical and practical experience based on a review and a report of a case that progressed satisfactorily. CONCLUSIONS: The increased incidence of perichondritis in adolescents should require more elaborated primary prevention measures.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Piercing Corporal/efeitos adversos , Doenças das Cartilagens/microbiologia , Cartilagem da Orelha/microbiologia , Infecções por Pseudomonas/etiologia , Doenças das Cartilagens/diagnóstico , Doenças das Cartilagens/cirurgia , Cartilagem da Orelha/cirurgia , Infecções por Pseudomonas/diagnóstico , Infecções por Pseudomonas/cirurgia , Pseudomonas aeruginosa/isolamento & purificação
3.
Rev. bras. cir. cabeça pescoço ; 37(1): 44-48, jan.-mar. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-482642

RESUMO

Introdução: o tratamento endoscópico do câncer laríngeo foi aprimorado desde o desenvolvimento do microscópico cirúrgico e do laser de CO2, que permitiram maior precisão diagnóstica e terapêutica. Objetivo: descrever a experiência de 25 anos de tratamento endoscópico do carcinoma laríngeo com laser de CO2 em nosso serviço. Métodos: Desenho do estudo: revisão retrospectiva; de 1979 a 2004, 188 pacientes com carcinoma laríngeo foram submetidos à microcirurgia com laser de CO2. Resultados: dos 188 pacientes, 172 apresentavam carcinoma glótico (29,07% Tis; 50,58% T1a; 4,07% T1b; 12,21% T2; e 4,07% T3) e 16, supraglótico (44% T1; 12% T2; e 44% T3). Nos casos de carcinoma glótico, realizaram-se cordectomias tipo I, II e III. Carcinomas glóticos T1 e T2 foram submetidos apenas à cirurgia endoscópica. Houve 13 casos de recorrência, sendo oito tratados com radioterapia, quatro com laringectomia parcial e um com total. Os carcinomas supraglóticos T1 e T2 foram submetidos a tratamento endoscópico. Todos os T3 apresentavam invasão do espaço pré-epiglótico e foram submetidos à laringectomia supraglótica com esvaziamento cervical. Conclusão: o tratamento endoscópico de carcinoma laríngeo com laser de CO2 é uma opção terapêutica eficiente para casos iniciais de carcinomas glótico e supraglótico, mantendo as funções locais, sem prejuízo dos resultados oncológicos.


Introduction: the endoscopic treatment of laryngeal cancer has improved with the development of the surgical microscopy and the CO2 laser, which have made possible more accurate diagnoses and therapies. Objectives: to report the 25-year experience in endoscopic treatment of laryngeal cancer with CO2 laser. Methods: Study design: retrospective review. From 1979 to 2004, 188 patients of our department with laryngeal cancer underwent CO2 laser microsurgery. Results: there were 172 patients with laryngeal glottic cancer (29.07% Tis, 50.58% T1a, 4.07% T1b, 12.21% T2, and 4.07% T3) and 16 patients with supraglottic cancer (44% T1, 12% T2, and 44% T3). Glottic tumors were treated either with type I, II or III cordectomies. T1 and T2 glottic tumors underwent sole endoscopic surgery. Thirteen of the 172 patients had local recurrence, eight underwent radiotherapy, four underwent partial laryngectomy, and one was submitted to total laryngectomy. T1 and T2 supraglottic tumors were submitted to microsurgery. All T3 supraglottic tumors had preepiglottic invasion and underwent supraglottectomy with neck dissection. Conclusion: endoscopic treatment for laryngeal cancer is an efficient therapy for early glottic and supraglottic cancers. This therapy makes the local function possible without prejudice to oncological results.

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